domingo, 31 de maio de 2009

Livro OS CAMINHOS DO PODER


Descarrega aqui o livro digital de NOAM CHOSMKY, "OS CAMINHOS DO PODER".







Visita de Miguel Portas à Ria de Alvor
















Peço desculpa ao camarada Simeão, (autor das fotos), mas usei mal o programa de manipulação das fotos e...acabaram por ficar a preto e branco. F. Greg.

Comício BE 29 Maio 2009 - ALGARVE EM ACÇÃO

Estive no comício e encontrei a rede humana que fazemos com a linha imaginária do pensamento e ideologia que cada um de nós emaranha sobre a nossa realidade Algarvia, e sobre a forma como queremos passar as informações e mensagens tão dignas de confiança à população em geral, pois, o nosso empenho comum enquanto membros desta organização politica, é fazer deste Portugal, deste Algarve uma terra mais justa. Este comício trouxe-nos ânimo para fazermos crescer a voz e trazermos os votos que Portugal precisa para sair deste buraco infernal.

Estive sim, presente no comício do dia 29 de Maio de 2009 em Faro. Sentada, observava a massa humana que somos, melhor, o “Bloco Humano” que somos! Sim, porque é de humanismo que falamos todos afinal, assim como o defendemos. Ora estava sentada sorrindo silenciosa e apreciando essa gente da qual eu faço parte tomando também atenção aos discursos proferidos pelos camaradas José Manuel do Carmo, Marisa Matias, Miguel Portas e Francisco Louçã, ora estava batendo palmas e acenando (desastradamente mas enérgica) a bandeira com o símbolo do nosso BE quando entendi ser necessário manifestar a minha concordância pelos temas tratados por estes. Fazia uma análise interna sobre todas as formas possíveis e imagináveis de concretizar a nossa vontade comum de vencer esta batalha contra os bandalhos que conspiram contra a saúde económica, social e ambiental deste país.

Sim, estive no comício, convencida de fazer parte de um partido que defende o bem comum, o bem público, os direitos humanos, os direitos dos trabalhadores, das mulheres, das crianças, dos idosos, da qualidade no ensino público, na defesa do ambiente, e serviço de saúde público, e assim arruinar com as hipóteses dos bandidos que nos governam (melhor, desgovernam)!

Na minha mente esperançosa, ficou a ideia global de que nestas eleições que se avizinham, devemos e precisamos contar com todos, com os Bloquistas com os votos definidos, como os simpatizantes do BE, e sobretudo, fazer acordar e fazer renascer a esperança no coração daqueles que no seu pleno exercício de democracia e liberdade, votaram há 4 anos num PS que hoje claramente os desiludiu, os deitou para o chão, onde hoje se sentem espezinhados e onde hoje, podem e devem assumir que se enganaram e que nas urnas a justiça pode ser feita!

Basta de lamentos verbalizados! Basta de tertúlias intelectuais sobre as crises financeiras dos ricos, menos ricos e miseráveis! Ganhemos a força e a certeza de que no acto reside a solução, e que todos com serenidade, diplomacia, democracia e sobretudo, conscientes e livres, podemos fazer a diferença. Apelo pois a todos os Portugueses que em consciência votem no Bloco de Esquerda!

Se dúvidas tiverem sobre o programa, sobre as nossas propostas, não fiquem na dúvida, podem consultar qualquer núcleo do Algarve e perguntar tudo o que quiserem saber sobre as intenções reais e verdadeiramente socialistas, pois é legítimo que se queira tomar uma decisão de voto com a certeza e confiança sobre o que nos é transmitido pelo partido.

Não somos constituídos por pessoas que querem brilhar individualmente para serem pseudo-famosas no seu bairro, aldeia, rua, ou lugar! Não estamos com complexos de superioridade desejando o dito poder na política para explodir o narcisismo infantil e imaturo que tão bem caracteriza a personalidade e comportamentos de certa gente tão “ilustre” nos outros partidos da oposição, que mais parecem pop-stars a tentar “engatar” gajas em jantares, comícios, ruelas e horrores onde a preocupação da melhoria da vida do cidadão e cidadã comuns é completamente colocado à margem das suas preocupações políticas. Aqui no Bloco, e para quem eventualmente ler estas minhas palavras, quero que saiba, que não queremos “Famosos”, “Vedetas”, “Estrelas” que se revelem através da política para satisfazer necessidades de teatro mal resolvidos desde a infância. Aqui, estão pessoas sérias, de carácter, de confiança, que estão na politica pelo amor ao próximo, não como missionários, não como padres nem freiras, mas sim, como cidadãos atentos às necessidades dos que precisam de alguém que dê a cara por eles, que os defenda, que os apoie, e sobretudo que ouvindo atentamente os seus dramas pessoais, profissionais (…) consiga fazer tudo por um tudo para solucionar os problemas.

O BE, os Bloquistas estão com o povo, por uma razão muito simples. É que SOMOS povo, e não uma elite superior, bem colocados na vida, à margem dos que precisam! Nós sentimos na pele os mesmíssimos problemas dos demais, e por isso, os sabemos defender tão bem!!!!

Votar Bloco não é votar apenas em políticos, é bem mais que isso, é votar no povo que também está a sentir os problemas, não está apenas a visualizá-los à distancia de um camarote lá nas alturas de um Parlamento!

VOTE BLOCO DE ESQUERDA, VOTE EM SI MESMO!!!

Anabela do Cabo Morais

30 Maio de 09

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Projecto de Vida – Desemprego Activo

Cedo começam o dia! A procura dos desempregados pelo novo emprego traduz-se no envio de currículos sem número calculado, pois são tantos aqueles que se fazem e distribuem, quase que de forma indiscriminada como tiros de pistola atirados aleatoriamente. Enviam currículos sim, à procura do que não existe. Todos os dias lidam com a frustração do futuro inseguro e vazio de expectativas, onde a preocupação em lidar com as despesas mensais e diárias não param, pois elas permanecem, ao contrário do emprego que deixou de existir por um motivo ou outro.

Portugal está em termos económicos, sociais, e empresariais em franco declínio, fomentando desemprego, trabalho precário e perdas de regalias para quem ainda consegue trabalhar. Crianças que vão para as escolas sem o pequeno-almoço e que apenas têm como refeição o almoço fornecido nas instituições escolares. As discussões familiares proliferam e a violência doméstica alastra as nossas casas. Em 2008, foram assassinadas 46 mulheres pelos seus maridos, companheiros, ou namorados, e nos primeiros 5 meses de 2009, 10 já faleceram. Sendo que a crise, não é fruto dos divórcios que ocorrem no nosso país, tal como proferiu Cavaco Silva, mas sim fruto da instabilidade emocional que muito tem a ver com a instabilidade financeira que remete as famílias às dificuldades do dia a dia, “casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”.

A busca continua. Acordar de manhã, enviar os currículos pela internet, pelos correios, pela entrega directa, … tudo vale nesta procura desenfreada de futuro mais risonho. Fazem-se também aquelas caminhadas obrigatórias às instalações dos Centros de Emprego, onde a espera é longa para cumprir a medida legal, em que o Desempregado Activo, (uns mais que outros), prestam contas da sua realidade quinzenalmente. Entram, com ar de presidiários apanhados numa teia sem início, meio e fim, e ali ficam esperando a sua vez. Diante do técnico de emprego, entregam o papelito com a data de apresentação e trocam duas ou três palavras sobre o clima que faz lá fora, e há a entrega do novo papelito com a nova data para a apresentação do corpo, pois a alma esta, fica lá fora a pensar onde vai de novo enviar currículos, pois os centros de emprego não dão resposta efectiva à procura que eles próprios obrigam os cidadãos desempregados a realizarem.

A procura existe mas o desemprego teima em instalar-se, pois o seu crescimento revela-se brutal e descontrolado na região Algarvia, que é de longe a região que regista a maior subida de desemprego nacional. No Algarve é sobretudo o sector do Turismo, e a asfixia do ramo imobiliário, que arrastam a nossa região para a precariedade e destruturação social da nossa gente. As famílias estão afectadas com esta realidade. Adivinham-se problemas sociais, tais como, crimes de roubo e assaltos, desistências escolares ainda mais significativas, aumento do trabalho infantil camuflado pelos empregadores sem escrúpulos de modo a que as famílias consigam sobreviver. As empresas que ainda existem são lideradas na sua maioria por sujeitos sem escrúpulos que despedem grávidas, mães que amamentam e tantos outros, e que em simultaneamente empregam de forma precária os jovens e menos jovens com contratos a prazo sem grandes vencimentos, ou com “falsos recibos verdes” e normalmente com o salário mínimo nacional ou pouco mais que os 500 euros, e que ainda promovem despedimentos em massa ou Lay off. Para não falar dos off-shores (são praças financeiras que estão ao abrigo do fisco e protegidas pelo segredo bancário), que proliferam em vários países, tais como Suiça, Luxemburgo, Ilhas Caimão, e até a nossa Ilha da Madeira; são autênticos paraísos fiscais que albergam a criminalidade financeira agravando a crise que hoje vivemos. Para uns, servem para fugir simplesmente aos impostos, e para outros, servem para lavarem o dinheiro obtido no tráfico de armas e drogas.

E com esta crise, os patrões justificam a precariedade e desemprego que infligem aos trabalhadores. A precariedade aumentou nos últimos 10 anos 52%, o código de trabalho com as suas leis da flexi-segurança facilita o despedimento, a manipulação dos horários dos trabalhadores conforme as vontades dos patrões, que não pagam as horas extraordinárias, e até tendo em alguns casos, o topete de dizer que se não o fizerem então que não se queixem se a fábrica ou empresa falir! Na função pública a certeza de um emprego seguro terminou, pois introduziram os contractos individuais de trabalho. Os mais velhos (a partir dos 45 ou 50 anos) são estupidamente colocados à margem da empregabilidade, esquecendo o patronato das capacidades, percursos académicos e dos conhecimentos acumulados ao longo da vida destas pessoas. As mulheres que engravidam, ou que gozam do direito a amamentar, são facilmente postas também à margem, e isso em Portugal pelos vistos é um incentivo à maternidade, e à harmonia familiar. As empresas temporárias por seu lado enchem os seus cofres com a precariedade alheia, pois o seu objectivo limita-se a literalmente roubar uma parte do salário de quem efectivamente trabalha.

E assim, vai Portugal e os seus Desempregados Activos, tal como o Centro de Emprego gosta tanto de qualificar!

Os desempregados são muitos e cada vez mais no Algarve, assim como no resto do país. Todos sabem que esta realidade trás consequências para a nossa sociedade que cada vez mais está doente… carente de bases sólidas para educar e formar as pessoas de modo a produzirem eficazmente. Numa sociedade injusta, sem respeito por quem faz mexer a máquina económica de um país, resta-nos esperar o pior se não agirmos em conformidade com as realidades do mercado de trabalho.

As soluções para este sangramento Lusitano, são dadas pelo Bloco de Esquerda.

1º Proibição de despedimentos colectivos quando a empresa tem lucros.

2º Direito à reforma aos 40 anos de trabalho, sem penalizações.

3º Subsídio para todos os desempregados.

4º Encerramento de todos os off-shores

5º Reduzir o horário de trabalho para as 35 horas semanais

Votar BE é procurar as soluções que todos precisam e retomar a economia que faz viver um povo em real democracia!

Vote BLOCO de EQUERDA!
Anabela do Cabo Morais

terça-feira, 26 de maio de 2009

COMÍCIO-FESTA DO BLOCO DE ESQUERDA

Conservatório Regional de Faro

Dia 29 de Maio (Sexta-Feira), às 21.30 h

Com:

Miguel Portas

Rui Tavares

Ana Drago

José Manuel do Carmo

Francisco Louçã

E Concerto DAZKARIEH

Este Comício-Festa insere-se na campanha para as Eleições Europeias. Temos autocarro a partir de Portimão, com partida às 20.00 horas, junto ao Restaurante Chinês (antigo cinema).

Passem aos vossos contactos. Inscrevam-se o mais rápido possível. Pode ser para este mail: bizâncio1453@gmail.com ou luisapenisga@gmail.com

Vamos encher a sala do Conservatório de Faro. O Bloco não pára e está a crescer. Vamos demonstrar que o Bloco é uma força imparável, por isso torna-se necessário um esforço acrescido da nossa parte.

Chegou a hora da Esquerda.

O Bloco apresenta 10 propostas contra a crise:

1. Proibição de despedimentos colectivos em empresas com lucros.

2. Impedir o pagamento de dividendos aos accionistas de empresas que receberam subsídios ou benefícios públicos.

3. Direito à reforma aos 40 anos de trabalho, sem penalizações.

4. Aumento das pensões e do salário mínimo (para chegar aos 600 euros em dois anos).

5. Subsídio para todos os desempregados.

6. Imposto sobre as grandes fortunas para financiar a segurança social.

7. Encerramento de todos os off-shores.

8. Nacionalização do sector energético, GALP e EDP.

9. Predomínio do sector público na banca.

10. Reduzir o horário de trabalho para as 35 horas semanais.

Comanheir@s inscrevam-se já.

Saudações bloquistas.

domingo, 24 de maio de 2009

A rotunda das barbies


A “rotundomania” tornou-se um bem necessário para melhor facilitar a circulação automóvel nas grandes urbes, mas também é certo que o oportunismo dos governantes fez da rotunda uma arma política que é contornada por verbas orçamentais na faixa dos milhares de euros, o que contribui, aliás, para aumentar o despesismo público. Ultimamente, o nosso concelho tem sido pródigo nessa matéria, as rotundas têm despontado como cogumelos, não por obra e graça do Espírito Santo, mas provavelmente porque servirá de isco aos eleitores portimonenses nas autárquicas que se avizinham. Que seja ou não uma forma de atrair o cidadão desprevenido ao voto será uma estratégia eleitoral mas observar uma rotunda para carrinhos de barbies , construída defronte à escola básica do2º e 3º ciclos da freguesia da Mexilhoeira Grande, é algo surrealista que se tornou no ”ex libris” desta pacata vila. Os alunos com maior dificuldade na aprendizagem de figuras geométricas ou com pouca capacidade imaginativa, podem visualizar, da janela da sua sala de aula, aquela mini rotunda (poderá servir para os mais pequeninos simularem as normas de circulação às cavalitas dos professores que a tudo se prestam para obter uma avaliação de Excelente…) e depressa aprenderão a noção exacta de “pequeno círculo” localizado numa praça rectangular também ela minúscula; uma construção tão perfeita que é digna do prémio anual de arquitectura paisagística e que tanto serve para desordenar o trânsito e torná-lo caótico no término das aulas, como poderá eventualmente servir para meia dúzia de cabras pastarem na hora de menor afluência de trânsito.

Porventura, não se admirem os digníssimos autarcas se, no dia da sua inauguração, se virem confrontados com uma marcha lenta de “mata-velhos” a fim de reclamarem a construção de duas faixas de rodagem naquela pseudo rotunda.

Apraz-me perguntar quem terá sido a mente iluminada que toma a decisão de mandar construir uma rotunda completamente inútil e descura a falta de estacionamento que naquela zona obriga a que os moradores bem como os funcionários e os professores da escola da Mexilhoeira , estacionem os carros de forma menos correcta ,facto pelo qual já têm sido, por diversas vezes, autuados. Decisões como esta e outras que mais adiante exemplificarei , fazem-me questionar se ao slogan da campanha eleitoral do P.S., nas últimas autárquicas, “ Portimão tem rumo”, não faltará um ponto de interrogação ? – A construção de novas superfícies comerciais no perímetro da cidade, que ajudará a destruir o que resta do pequeno comércio tradicional e também irá contribuir para o congestionamento do trânsito visto algumas dessas superfícies serem próximas umas das outras…;também a localização da futura creche no Sítio do Malheiro, numa zona habitacional, que embora seja um equipamento necessário, é completamente inadequada por diversos factores, nomeadamente porque irá originar grandes estorvos a nível do trânsito, ruído e descanso dos moradores e comerciantes da zona ; este futuro equipamento bem como a tal rotunda na Mexilhoeira Grande vão contra os interesses e bem-estar das populações envolventes…e o lema do B.E. será sempre “ As pessoas em primeiro lugar “.


Luísa Penisga Gonzalez , membro pelo B.E. na Assembleia Municipal de Portimão.

terça-feira, 19 de maio de 2009

O Beija-Mão a D. Manuel vs. Relações Perigosas


O Partido Socialista em Portimão, como a nível nacional, já perdeu toda a vergonha. As maiorias absolutas, quaisquer que sejam, alimentam o polvo do clientelismo, do nepotismo, do compadrio e da promiscuidade entre as funções de Estado e os aparelhos partidários. Diz-se que estiveram 1300 mulheres num jantar com Manuel da Luz. Mas como foi promovido este jantar? Manuel da Luz fez este jantar como Presidente da Câmara de Portimão ou como candidato pelo PS às eleições autárquicas? Parece que valeu tudo - como Presidente da Câmara e como candidato à Câmara pelo Partido Socialista. Sabe-se que muitas mulheres se sentiram enganadas quando ouviram dizer que estavam num jantar de apoio à candidatura de Manuel da Luz. E disseram mesmo que votar no PS jamais! E têm muita razão para isso.

Mas o mais grave não acaba aqui. A máquina partidária do PS local usou de todos os estratagemas. Foram feitos contactos de toda a forma e feitio, telefonemas, mails e até pressões para a presença no jantar. O aparelho partidário do PS "invadiu" com chamadas e outro tipo de contactos os serviços das repartições públicas, centros de saúde, hospitais, escolas, instituições privadas, etc. Trata-se de uma promiscuidade muito perigosa entre o PS e o Estado, totalmente inaceitável num regime democrático.

D. Manuel comportou-se como um autêntico "padrinho" local, em que, a coberto de um poder absoluto, montou uma perigosa operação de beija-mão, desta vez a muitas mulheres de Portimão. Muitas sentiram-se enganadas, outras simplesmente foram jantar com o Sr. Presidente. Mas também há aquelas que esperam ser recompensadas.

33 anos no poder de um partido só conduz inevitavelmente a este tipo de relações promíscuas. Chegou a hora de derrotar o Partido Socialista ou, no mínimo, retirar-lhe a maioria absoluta. Só o Bloco de Esquerda será capaz de fazê-lo.

João Vasconcelos

domingo, 17 de maio de 2009

Portimão Blokista

Blog da Concelhia do Bloco de Esquerda em Portimão