domingo, 29 de novembro de 2009

ESTAR ONDE DEVE ESTAR


O Bloco de Esquerda está onde deve estar ou seja, na apresentação e defesa de propostas para a resolução dos grandes problemas nacionais mas também na defesa das populações locais e na solução de problemas imediatos que contribuem para a melhoria das suas condições de vida.

Assim se passa com o encerramento, para obras, do Ramal da Lousã, cujo comboio transporta mais de um milhão de passageiros por ano. É um problema estritamente local mas que afecta muita gente que necessita deslocar-se para os seus locais de trabalho, para aceder às escolas ou aos estabelecimentos de saúde.

A situação em apreço coloca duas questões: por um lado não há previsão do tempo efectivo de encerramento da linha ferroviária e, por outro, a alternativa – autocarros – não leva em conta as más condições da estrada, com os inerentes custos para o dia-a-dia de milhares de utentes.

No cumprimento de uma promessa anteriormente feita, o líder da bancada do BE e deputado por Coimbra, José Manuel Pureza, remeteu ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações as perguntas seguintes:

  1. Pretende o Governo analisar as distintas alternativas técnicas para a reabilitação do ramal da Lousã, nomeadamente a electrificação e modernização da linha e das composições que nela circulam?
  2. Qual o calendário das empreitadas a realizar e que medidas estão a ser planeadas a fim de minorar o impacto que as mesmas irão ter na vida de milhares de utentes?

Este é o exemplo acabado que contraria o que muitas vezes se afirma em relação aos deputados eleitos que, uma vez, no cargo nunca mais se lembram das populações que os elegeram. Acontece isto com muitos, em especial com os partidos do arco do poder mas meter todos no mesmo saco é injusto. É bom que os eleitores vão tomando nota e se lembrem na hora de votar quem esteve efectivamente a seu lado quando mais precisavam.

Luís Moleiro

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