domingo, 15 de maio de 2011

PREVISÃO (IMPLÍCITA) DE RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA

O pacote de assistência financeira a Portugal está a suscitar uma série de afirmações negativas por parte de personalidades insuspeitas de ligação às forças de esquerda mais críticas das imposições que nos foram feitas pela troika, nomeadamente no que diz respeito às taxas de juro, à exequibilidade das medidas e à sua calendarização.

“Em termos de racionalidade económico-financeira, esta taxa de juro não faz sentido. O pacote corre o risco de ser um fracasso anunciado” (Bagão Félix, economista e conselheiro de Estado)

“O ponto de partida é mau. Sem taxas de juro mais baixas será muito difícil cumprir os objectivos do programa” (Paulo Rangel, Eurodeputado do PSD)

“O cumprimento do acordo é extremamente difícil na calendarização. São prazos irrealizáveis para a máquina da administração pública” (Paulo Rangel)

“Este plano é meramente paliativo se não forem tomadas as medidas necessárias a nível europeu, nomeadamente as que devem responder aos problemas de sustentabilidade económica do euro” (Ana Gomes, Eurodeputada do PS)

“A taxa de juro é demasiado elevada” o que torna “quase impossível reduzir o défice e, ao mesmo tempo, crescer” (Maria João Rodrigues, Conselheira das Instituições)

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