quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ALBERTO JOÃO, ELE MESMO

O regime político que se vive no arquipélago da Madeira nem sequer pode ser classificado como democracia de baixa intensidade. É, talvez, uma ditadura perfeita, tão à vontade se sente o seu chefe máximo, qual dono vitalício do cargo que ocupa.
As ameaças, os insultos e os impropérios de Alberto João Jardim há muito que deixaram de ser notícia. O próprio já deve ter dado conta disso e, de cada vez que o acaso o propicia, lá faz um dos seus números, numa tentativa de chamar a atenção do todo nacional, qual menino mal-educado perante os pais que deixaram de ligar aos seus dislates.
Depois do gesto obsceno que fez perante as câmaras de televisão, ainda há poucos dias, veio, agora, Alberto João tentar expulsar de uma igreja uma jornalista que se encontrava em trabalho de reportagem numa festa religiosa. Ameaçou mesmo chamar a polícia. Pelo que se depreende da notícia, nenhuma das autoridades da igreja, presentes na cerimónia, fez qualquer reparo ao energúmeno.
Nem o mais despudorado ditador teria tamanha desfaçatez num local de culto religioso, a menos que a sua sanidade mental já não estivesse nas melhores condições. Daí que tenha todo o cabimento a petição, que já circula na Net, no sentido de ser feita uma avaliação da sanidade mental da grotesca personagem madeirense.
Se a petição chegar à Assembleia da República seria muito interessante ver o sentido de voto do PSD…
Este blog convida todos os seus frequentadores a assiná-la em
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=sanidade


Luís Moleiro

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