sábado, 13 de agosto de 2011

O ‘EXPRESSO’ ENTREVISTOU D. MANUEL MARTINS (EX-BISPO DE SETÚBAL)

Pontos fortes da entrevista:

“Uma das causas desta crise tem a ver com a filosofia económica que estamos a viver, que se implantou no mundo como uma verdadeira divindade.”

“Agora estou convencido – oxalá não seja assim – de que estamos numa situação má, amanhã vamos estar numa situação pior e depois de amanhã vamos estar numa situação péssima.”

“Eu não admito um Estado assistencialista; era como se o Estado fosse o director de um asilo.”

“Agora diminuíram as compensações e o tempo de subsídio e preparam-se para amanhã não dar nada. Isto só vai piorar.”

“Uma das coisas que me torturam mais é o desemprego.”

“É uma Europa esfrangalhada, desorientada, que é a dois e não a 27. Ao fim e ao cabo, fomos associar-nos para engordar mais aqueles cavalheiros e nos minimizarmos a nós. (…) Tudo foi pensado em função deles.”

“A Igreja faz festas muito bonitas e esquece de vir para o meio daqueles que sofrem.”

“A Igreja tem de viver sempre em tensão com o poder. Caso contrário, não cumpre o seu dever, porque tem um ideal de vida que não se pode conformar com nenhum programa de governo.”

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