terça-feira, 20 de setembro de 2011

DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO

Em Portugal as mulheres auferem, em média, remunerações base inferiores aos homens em 18%, segundo um estudo da CGTP.
O sector da saúde e dos apoios sociais é o que representa uma maior diferenciação. Aí, os homens recebem em média 1.202,05€ e as mulheres 798,91, uma diferença de 403,14€. Enquanto 12,3% das mulheres aufere o salário mínimo apenas 5% dos homens está nesta situação. Desde 2005 até hoje a diferença salarial entre homens e mulheres na UE subiu de 15% para 17%.
A discriminação das mulheres está presente na sociedade, em várias dimensões, sendo o trabalho e a diferença salarial apenas uma das suas vertentes. As mulheres representam também a maior fatia de trabalhadores a recibos verdes, contratados a prazo ou com vínculo informal. A maior parte das funções sazonais ou regulares mas de curta duração são desempenhadas, predominantemente, por mulheres. No fundo, a precariedade toca de uma forma mais brutal às mulheres que aos homens.
Por outro lado, aquando da divisão do trabalho, são normalmente os homens que ocupam os cargos mais importantes ou de maior status social enquanto as mulheres assumem maior importância no desempenho de funções menos qualificadas.
Em pleno século XXI é inadmissível uma discriminação tão acentuada na zona do mundo em que vivemos.
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