sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

NEGAR EVIDÊNCIAS

De há tempo a esta parte tornou-se notório que o governo pretende negar as mais óbvias evidências. Negar aquilo que todos vêem á sua frente é mais próprio das ditaduras quando toda a gente finge aceitar uma realidade que não existe pêra, ao menos, garantir a sobrevivência.
Ao contrário daquilo que os nossos governantes nos querem fazer crer, aproxima-se a passos largos a necessidade de uma reestruturação da dívida portuguesa. O crescimento galopante das taxas de juro e a subida em flecha da probabilidade de bancarrota são duas provas inequívocas desse facto. São os próximos do Governo que já admitem como inevitável aquela reestruturação.
Este é o tema muito bem tratado num artigo de opinião que José Manuel Pureza assina hoje no DN e que começa assim:
“A gestão das expetativas tornou-se no alfa e ómega da condução da política neste tempo de experimentação do receituário liberal. O Governo deixou de se referir à realidade real e passou a efabular uma realidade virtual com o objetivo de tranquilizar os intranquilos ou de estimular a confiança dos desconfiados. A cartilha seguida pela equipa de Passos Coelho é a de entrar em estado de negação e fazê-lo com tal firmeza que isso contagie o povo, na convicção de que se todos negarmos a realidade ela há-de negar-se a si mesma.”
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