sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O MINISTRO E OS PASTÉIS DE NATA

oirmaolucia


As tiradas do ministro da Economia têm o condão de nos deixar sempre a sensação de que ele acaba por se tornar o animador das reuniões para que é convidado. Faz certas afirmações que se transformam em excelentes ocasiões para ficar calado.
Na Conferência DN “Made in Portugal” começa a sua intervenção lembrando o sucesso dos pastéis de nata e utilizando este exemplo como um dos produtos nacionais em cuja exportação deveríamos ter apostado. Qualquer humorista não teria tamanha imaginação …
Com inegável oportunidade, Manuel António Pina aproveitou o tema para o texto que hoje assina no DN e tratou-o da forma que estava a pedir:
Diz algures Borges que para que um poeta seja um bom, se não um grande, poeta basta-lhe ter escrito um bom ou um grande verso.
Tranquilizem-se os portugueses que desesperavam pelo adiado golpe de génio que revelaria o ministro Álvaro como o grande ministro da Economia que a sua imparável actividade blogo-economista anunciava. O grande verso tardou mas chegou.

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