sábado, 11 de fevereiro de 2012

ASFIXIA DEMOCRÁTICA

Nos dias que correm, ser democrata a sério e exigir o cumprimento das normas democráticas é assumir uma posição radical. Ao que a democracia chegou!
E o exemplo vem de fora: assistimos impávidos e serenos à formação de governos impostos pela União Europeia (Grécia e Itália) sem recurso a eleições.
Também por cá a democracia está a tornar-se um empecilho para muitos políticos e a Constituição da República (a lei fundamental) um enorme obstáculo para os nossos governantes quando são chamados a prestar contas ao povo português através dos seus representantes eleitos na Assembleia da República (AR). Vai daí, todos os subterfúgios servem para evitar o esclarecimento de medidas, no mínimo, fortemente controversas. Ou seja, quem foge a uma explicação é porque teme não ser capaz de a dar ou tem algo a esconder. Algumas acções da actual maioria levam-nos assim a temer que estejamos a viver um processo de autêntica asfixia democrática.
No texto que este sábado (11/2) assina no Correio da Manhã, Joana Amaral Dias aponta, em poucas palavras, três exemplos de como o Governo PSD/CDS se esquivou a prestar contas à AR.
Quem deve teme!

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