terça-feira, 15 de maio de 2012

OBVIAMENTE FRAUDE

A crónica que o escritor Manuel António Pina (MAP) assina hoje no JN deveria ser lida na abertura de todos os telejornais, pelo menos, durante uma semana. Em poucas palavras diz tudo sobre a coerência das promessas eleitorais feitas pelos senhores que atualmente (des)governam Portugal. Não é possível continuar-se a mentir ao povo, de forma tão descarada e esse descaramento não ser denunciado até à exaustão. Descarada é também a máxima de Passos, este sábado recordada pelo “Expresso” a propósito da trapalhada em que o Governo se envolveu tendo como pano de fundo “o tema secretas/poder político”. Recorde-se a frase: “Se um membro do Governo mentir, deixa de ser governante”. É preciso ter vagões de descaramento quem não tem feito outra coisa senão mentir ao povo, tanto como candidato quanto como primeiro-ministro. Se essa máxima fosse para levar a sério, Passos seria o primeiro a deixar de ser governante, há meses.

Para além das declarações deste tipo que pretendem fazer de nós parvos, questiona-se, por outro lado, para que servem os programas eleitorais elaborados por esta gente se, logo que os votos são contados, tudo se passa como se não houvesse programas eleitorais nem registos de promessas?

Quando MAP coloca a questão “Incompetência ou fraude?” apetece dizer que seria preferível que se tratasse de incompetência porque, reconhecido o erro, tudo se poderia compor. Infelizmente estamos perante uma fraude política meticulosamente levada a cabo como facilmente o escritor desmonta na sua crónica.

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