segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O EXEMPLO DO TORNADO


O tornado que na semana passada se abateu nomeadamente sobre os concelhos de Silves e Lagoa constitui, para aqueles que ainda duvidam, uma chamada de atenção, não única, para o fenómeno de significativas alterações climáticas já em curso. Não estamos perante um acontecimento esporádico mas, algo que vem sendo previsto, desde há anos por experimentados cientistas. E, devemos ficar convictos de que é a acção do homem, não de forma inocente nem isolada, que está na base do aquecimento global, principal responsável pelos fenómenos meteorológicos extremos como aquele que muitos algarvios sentiram há poucos dias, felizmente sem consequências mortais, embora com elevadíssimos prejuízos. Há interesses muito poderosos, em especial os que se encontram ligados aos combustíveis fósseis, que os governos não querem ou não conseguem combater com eficácia pela dependência ideológica em que, muitas vezes, se encontram. São necessárias alterações de políticas e opiniões públicas fortes e informadas que imponham os interesses das populações em contraponto aos das grandes multinacionais dos produtos petrolíferos.

A propósito, vale a pena ler o que o prof. Viriato Soromenho Marques escreve hoje no DN. Começa assim:

O meteorologista Costa Alves confiou, avisadamente, à edição do DN de ontem que o recente tornado, tão violento para a vida e a propriedade de milhares de compatriotas nos concelhos de Lagoa e Silves, deverá ter relação com o "aquecimento global". Em 2002 e 2006, o projeto SIAM, coordenado pelo catedrático Filipe Duarte Santos, da Universidade de Lisboa, publicou dois relatórios sobre cenários para o futuro climático do nosso país, utilizando a mais avançada metodologia científica. Algumas das antecipações indicadas coincidem com a realidade de 2012,…

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