domingo, 6 de janeiro de 2013

CITAÇÕES


Em democracia, quando a pobreza se generaliza, o desemprego atinge níveis insustentáveis, a economia se afunda, o valor da retribuição do trabalho cai aceleradamente e a sociedade é convidada a emigrar, quando o Governo faz o oposto daquilo que prometeu, desrespeita o Estado de Direito, vende o país ao desbarato e perdeu a total noção do que é o interesse nacional e a soberania, está-se perante uma gravíssima crise política!
Carvalho da Silva, JN

Quando se corta na saúde, na educação, nas reformas, nas infraestruturas construídas pelas autarquias locais, é na vida concreta das pessoas que se corta.
Carvalho da Silva, Expresso Economia (sem link)

Não há ninguém que tenha uma saída na manga. É preciso confrontar denominadores comuns, que têm de ser encontrados à esquerda. Mas isso implica a consciência de que não estamos perante mais uma crise. Estamos na emergência de uma nova era.
Carvalho da Silva, Expresso Economia (sem link)

Quanto ao Orçamento do Estado em si, parece ser dado por adquirido que ele não é para cumprir. É tão-só a chave de realização do desmontar do modelo sócio-económico em vigor em Portugal. É o guião que justifica e aponta o caminho das pedras do que será a desmontagem dos serviços sociais públicos, como a Saúde, a Educação, a Segurança Social, as instituições culturais públicas.
São José Almeida, Público (sem link)

Estou farto destes liberais da treta, que querem o Estado a milhas quando tudo corre bem e não lhes interessa que venha supervisionar os seus métodos e a sua solidez, mas correm para o seu colo quando as dificuldades começam, aos gritos de acudam-nos ou vai tudo abaixo!
Miguel Sousa Tavares, Expresso (sem link)

Décadas de doutrinação liberal convenceram muitos que só afastando o poder regulador do Estado a economia poderia ser rentável. O resultado está à vista: o jogo tornou-se desleal, a honra nos negócios foi substituída pelo triunfo social, o dinheiro apagou a vergonha e comprou as consciências e os remorsos e já faltou mais para que o sinistro grito de “salve-se quem puder!” anuncie o fim trágico de um sistema e de uma ideologia que, entregues a si próprios, apenas conseguiram revelar o pior da natureza humana.
Miguel Sousa Tavares, Expresso (sem link)

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