sábado, 9 de fevereiro de 2013

CITAÇÕES


Em Portugal as situações pantanosas e os escândalos avolumam-se. O Governo retirou mais mil milhões de euros do erário público (roubou ao povo), para tapar buracos do BPN. Os privados que foram ao processo de enriquecimento fácil a essa organização de agiotas e ladrões, podem assim não pagar as suas dívidas. Os reformados, os desempregados, o comum dos trabalhadores farão mais um sacrifício para manter o "necessário" funcionamento do sistema.

Que um banqueiro - membro de uma das famílias que ao longo de mais de um século perdura no topo da economia nacional, resistindo a todas as intempéries políticas e financeiras - tenha beneficiado de programas governamentais de amnistia fiscal para regularizar a não declaração ao fisco de 8,6 milhões de euros é muito revelador da relação de cumplicidade entre o Estado e as famílias da banca.

A matriz ideológica na política não é um verbo-de-encher, nem meia dúzia de promessas vãs. E se o neoliberalismo reescreve a primazia dada à liberdade pelo liberalismo clássico, colocando agora o enfoque não na liberdade política, mas na liberdade dos mercados e dos agentes financeiros, a social-democracia e o socialismo elevam a primeiro plano a igualdade, ou seja, o tratamento tendencialmente igualitário dado a todos os cidadãos pelo Estado, que tem como objectivo garantir que essa tendencial igualdade de tratamento seja uma realidade, bem como tem a função de assegurar a redistribuição de riqueza.
São José Almeida, Público (sem link)

Fomos o grupo escolhido para o massacre fiscal.
Rosário Gama, porta-voz da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRE), Expresso. (sem link)

Não devemos admirar-nos se o CDS defende o limite de mandatos de presidente de Câmara para todo o país menos para Lisboa, ou se ontem se indignava com o BPN e hoje acha aceitável que um ex-administrador do banco integre o Governo de que faz parte.
Miguel Sousa Tavares, Expresso (sem link)

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