sábado, 22 de março de 2014

CITAÇÕES


As democracias nacionais e as instituições comunitárias são cada vez mais adornos de circunstância nesta Europa obcecada com a trituração económica e social das suas periferias internas.
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É claro que entre os signatários [PS, PSD e CDS] de um Tratado Orçamental que impõe, sob pena de sanções, um défice estrutural de 0,5%, não há divergências insanáveis, há sim convergências assinaláveis.
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Visivelmente tentada a parafrasear a análise política do ano, a chanceler alemã deixou no ar a noção de que o País é bem-sucedido, as pessoas é que não...

O debate sobre a reestruturação da dívida está fazendo o seu caminho.
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As pessoas são todos os dias convidadas a jogar a sua vida num casino às escuras e obrigadas a jogar com cartas viciadas.
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Porque coloca [o BCE] dinheiro no sistema financeiro privado a taxas de 1% ou menos e obriga os estados, como Portugal, a pagar taxas superiores a 5%?

No dia em que a origem dos bens de cada um estiver sujeita à obrigatoriedade de comprovação da sua origem, no caso de suspeita, é provável que haja mais moralidade pública e menos circulação clandestina de dinheiro e de benesses ilícitas.
São José Almeida, Público (sem link)

O sistema financeiro está no epicentro da crise que vivemos e do sofrimento injusto que esta está a infligir às crianças, mulheres e homens deste país.
Boaventura Sousa Santos, Público (sem link)

A globalização económica exige, de facto, que o sistema financeiro seja tratado como um bem público comum e a sua gestão feita a nível global.
Eduardo Paz Ferreira, Expresso (sem link)

Eles [Merkel e Draghi] sabem, nós sabemos, toda a gente sabe, que a nossa dívida é impagável. Mas, pessoas de bem mantêm as aparências.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

Para compensar o sobrecusto do capital [6,5%] (e, já agora, da energia), as empresas cortam… salários.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

Seguro faz de conta que diverge, Passos faz de conta que dialoga e Merkel faz de conta que Portugal é um sucesso.
Fernando Madrinha, Expresso (sem link)

A equipa governamental, com o escrúpulo das continhas certas que a leva a vender Mirós, sabe que a única maneira de dois mais dois serem cinco é cortar nas pensões e nas prestações sociais.
Clara Ferreira Alves, Revista Expresso (sem link)

Afinal, a pretensão dos carrascos dos bens públicos de quererem fazer das suas vítimas (que deixam a pele nas finanças) bufos amadores também pertence ao tempo da impunidade. Ou não?
Joana Amaral Dias, CM (sem link)

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