sábado, 5 de abril de 2014

CITAÇÕES


A social-democracia e a democracia cristã estão a morrer às mãos da agressividade liberal que grassa na Europa.
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O que Passos manifestamente não tolera é que haja quem, à direita, recuse o caminho do esmagamento social que resulta do esmagamento económico.
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A coligação de governo entre o SPD e Angela Merkel na Alemanha dá conta de que a social-democracia desistiu de ser alternativa e quer governar no campo delimitado pelos capitães da austeridade e do congelamento dos salários.

É sob o interesse supremo desse putrefacto consenso que o PR permite e apoia um Governo de hipocrisia, mentira e manipulação, que despreza os cidadãos e as suas representações credenciadas.
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É com este consenso que nos querem matar sonhos de liberdade, de vida feliz, de prosperidade, submetendo-nos aos interesses dos credores, humilhando-nos e impedindo-nos de encontrar alternativas.
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O tempo é de empenhos na destruição daquele consenso podre, na apresentação de propostas claras para alternativas, na construção de compromissos e na definição de tempos para a sua execução.
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Partindo de posições bem diferentes, que não se devem diluir, é possível, e indispensável, discutir um caminho para a reestruturação da dívida sem a qual o país não pode ter investimento, emprego, desenvolvimento.

Portugal inteiro não pode balbuciar essa palavra maldita que é reestruturação, assim decretaram os entendidos, cá e em Bruxelas. Não vá o diabo tecê-las e os mercados (curiosamente, agora sempre no plural) desconfiarem.
Bagão Félix, Público (sem link)

A guerra ideológica mais importante deste Governo não é com Sócrates, é com Cavaco Silva, o inimigo íntimo porque é de dentro.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

Os socialistas [franceses] querem copiar a direita que derrotaram há menos de dois anos arranjando um homem que imita Sarkozy.
Manuel Loff, Público (sem link)

Esta [derrota do PS francês] é uma penalização da capitulação de Hollande perante o euroliberalismo, a qual representa também uma grosseira violação dos compromissos que os socialistas tinham assumido com os franceses. 
André Freire, Público (sem link)

Barroso só não ficará na história como o coveiro da Europa porque a história não se lembrará dele.
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[O BPN] sempre foi o banco construído à sombra das influências políticas dos cavaquistas.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

O escândalo do BCP pode, portanto, acabar da mesma maneira [que o do BPN]: nunca existiu. Como o do BPP.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

Barroso não deixa uma herança mas um fardo: a Bruxelas e a Portugal.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)

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