sábado, 19 de abril de 2014

CITAÇÕES


A voz dos credores é para se ouvir, a voz dos militares que nos ajudaram a conquistar a democracia não.
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O argumento real para PSD e CDS recusarem liminarmente a intervenção dos militares de abril na cerimónia parlamentar resume-se a algo muito simples: o medo de ouvirem o que não querem.
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PSD e CDS não querem sobressaltos demasiados porque, na sua visão do que é verdadeiramente importante, os mercados podem enervar-se.

Vemos correr lágrimas e gotas de sangue em milhões de cidadãos: por aí escorrem dores, angústias, incertezas, medos do presente e do futuro.
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O Governo, há muito esgotado, já não se pode dar ao luxo de prometer mundos e fundos, a não ser para um futuro radioso, mas tão longínquo que não alimentará nenhum sonho.
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Na conferência de Imprensa da ministra das Finanças, o exercício da omissão das medidas concretas que planeiam, e dos seus impactos reais, foi total.
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A dor, o sofrimento, a crucificação pode estar a ser apresentada em pílulas mais douradas, mas serão para os mesmos.

Basta lembrar o fim das ditaduras comunistas no Leste e o fenómeno que é a globalização, para se perceber como seria impensável que hoje Portugal pudesse viver sob uma ditadura do tipo do Estado Novo (1926-1974).
São José Almeida, Público (sem link)

Não há hoje censura, mas há desigualdade extrema no acesso à informação.
Gustavo Cardoso, Público (sem link)

No fundo, é difícil justificar porque é que os deputados não devem dedicar-se exclusivamente à representação dos eleitores.
Joana Amaral Dias, CM (sem link)

Foi uma tragédia, num momento como o que vivemos, termos alguém tão impreparado para chefiar o Governo.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

A democracia não se decreta. Precisa que a maioria dos cidadãos tenha as condições materiais e a autonomia para a exercer.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

[Passos Coelho] acusa a oposição de segregar o medo entre os pensionistas, quando é o próprio Governo que esse medo semeia.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

Este ajustamento exige e assenta no esmagamento da classe média.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)

No final da entrevista de Passos Coelho à SIC fiquei com duas certezas: a primeira é a de que o primeiro-ministro gosta tanto de reformados como do défice; a segunda é a de que está convencido de que se acabasse com uns dava conta do outro.
João Garcia, Expresso (sem link)

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