sábado, 12 de julho de 2014

CITAÇÕES


Mesmo que Portugal cumprisse, durante os próximos vinte anos, todas as exigências da troika, a dependência do País relativamente aos credores não se alteraria.
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Quatro economistas com pergaminhos académicos inegáveis vêm trazer ao debate um programa sustentável para a reestruturação da dívida portuguesa.
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O estudo apresentado assume como objetivo atingir uma redução de cerca de 149 mil milhões de euros na dívida pública e de 100,7 mil milhões de euros na dívida dos bancos portugueses.
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A reestruturação da dívida, sem ser uma panaceia, é um passo essencial para a retoma do desenvolvimento e para a abertura de caminhos de mobilização nacional.

Se o povo português e as suas organizações se mantiverem tolhidos nos seus medos, nada se resolverá.
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A insistente propaganda do Governo e do presidente da República (PR), de que valeram a pena os sacrifícios, de que iniciamos um caminho de recuperação que nos há de permitir "desenvolvimento sustentado", são puras mentiras.
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Portugal está de novo no olho do furacão e essa situação não resulta de qualquer motim ou reivindicação excessiva.
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Os cidadãos nem sonham com a panóplia de armadilhas escondidas em elementos e instrumentos do sistema que nos tem dominado, como é o caso do BES.

Mais tarde ou mais cedo, a zona euro vai ter de escolher entre encontrar um novo método para enfrentar a questão da dívida ou correr o risco de arriscar a implosão.

O acto [de Cavaco e Passos ignorarem o Grammy atribuído a Carlos do Carmo] é odioso porque revela a dimensão do carácter medíocre de duas pessoas,

Que sentido tem a democracia portuguesa se os eleitores portugueses vão deixar de poder escolher quase tudo que é decisivo para o seu país e para as suas vidas?
Pacheco Pereira, Público (sem link)

E torna-se cristalino que o tema da reestruturação da dívida associada ao da necessidade de corrigir o tratado orçamental será uma linha divisória central no debate eleitoral das próximas legislativas.
São José Almeida, Público (sem link)

O objetivo último do “ajustamento” foi desequilibrar as relações de poder em Portugal, concentrando-o nas mãos de alguns.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

Se o BES for intervencionado, ambos [Passos Coelho e Carlos Costa], serão fritos, torrados e assados em cinco minutos.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

Sendo [Vitor Bento] o pai da ideia de que os portugueses viveram acima das suas possibilidades, tem um perfil moral admirável.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

O espantoso é que, enquanto o “Titanic” se afunda, a família continua a discutir quem fica no conselho estratégico do banco.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)

Nós sustentámos os bancos alemães que viveram acima das suas possibilidades.
Joana Amaral Dias, CM (sem link)

No caso EDP a promiscuidade atingiu o absurdo: Frasquilho era quadro do BES, entidade que assessorou os chineses na compra.
Paulo Morais, CM (sem link)
 

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