sábado, 16 de agosto de 2014

CITAÇÕES


Um professor que põe a aquisição da consciência de si de cada um dos seus alunos acima do cumprimento escrupuloso do programa será inapelavelmente punido por um sistema que é suposto produzir engenheiros, gestores ou médicos muito competentes mas não homens e mulheres críticos, sensíveis e com convicções.
(…)
Preocupam-me os erros ortográficos dos professores na prova de avaliação a que foram sujeitos. Preocupam-me muito mais os erros que sucessivos ministérios têm cometido na formação para a fidelidade à vocação para ser professor.

A “off-shorização” política, económica e cultural é a estratégia ganhadora que caracteriza aquilo a que Warren Buffet, um dos grandes investidores do século XX, chamou de “guerras de classe”. Uma guerra que, segundo o mesmo, está a ser ganha, pelo menos, até agora pela classe “ultra-rica”.
Gustavo Cardoso, Público (sem link)


Os partidos de poder tendem a esquecer os velhos valores e a abandonar a própria ideologia de raiz (quando muito invocam-na como mera retórica).
Elíseo Estanque, Público (sem link)

O seu [de Marinho Pinto] posicionamento político será uma mistura azeda entre Alberto João Jardim e José Sócrates - sem carnavais e engenharias - e o seu autoproclamado pensamento de esquerda diz-nos tanto sobre a sua conduta como o benfiquismo de Vale Azevedo.

Na empresa (PT) estão todos contra todos. Aqueles que até aqui se abraçavam agora lincham-se e lixam-se. Há atas alteradas. Há acusações. E há muitas perguntas por responder.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

Manifestamente a ação do BdP no caso BES nasceu torta.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

O político [como Marinho Pinto] que aposta na ignorância e em sentimentos primários tende a conquistar eleitores mais desinformados e menos exigentes.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

Foi a primeira vez na história que um país [no caso em apreço, a Argentina] estava disposto e tinha possibilidade de pagar aos seus credores, mas foi impedido de o fazer por um juiz.
Joseph Stiglitz e Martin Guzman, Expresso Economia (sem link)

A música da intervenção externa parou, mas o executivo continua a dançar. E a fazer-nos dançar daqui para fora.
Joana Amaral Dias, CM (sem link)

Os detentores das grandes fortunas sempre depositaram confiança nos "Espíritos"[Santos] e investiram largos milhões neste papel comercial, mas, curiosamente, ninguém os ouve a reclamar. Porque será?
(…)
Durão Barroso meteu uma cunha e arranjou um ‘tacho' para o filho no Banco de Portugal. Uma atitude que afronta as centenas de milhar de jovens desempregados.
Paulo Morais, CM (sem link)

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