domingo, 9 de novembro de 2014

DAS PALAVRAS AOS ACTOS


Em todas as circunstâncias da vida, valem mais os actos que as palavras.
O eurodeputado Marinho Pinto (MP) baseou a sua campanha para o Parlamento Europeu (PE) num ataque cerrado aos políticos e aos privilégios de que gozam os parlamentares de Bruxelas, considerando “vergonhoso” e “escandaloso”, nomeadamente, o salário que recebem. Nos tempos seguintes, não só não demonstrou qualquer coerência com essas afirmações como usou e abusou dos privilégios que tanto criticou.
Assim, segundo um observatório independente, entre os 751 eurodeputados, MP ocupa a 695ª posição da classificação da assiduidade, sendo o mais faltoso dos portugueses…
Curiosamente, é significativa a sua ausência à sessão em que foi votada a proposta do grupo parlamentar que integra o PCP e o Bloco de Esquerda no sentido do corte de salários e subsídios dos eurodeputados.
Outra curiosidade que queremos realçar é a presença de Isaltino Morais numa recente sessão organizada pelo novo partido de MP sobre o estado da justiça, a Europa e o combate à corrupção. De notar os aplausos do antigo autarca de Oeiras à intervenção de Marinho, numa altura em que Isaltino se encontra ainda em liberdade condicional por branqueamento de capitais e fuga ao fisco…

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