segunda-feira, 31 de agosto de 2015

CITAÇÕES


Esqueçam Sá Carneiro, que pedia a adesão à Internacional Socialista (e onde ela já vai), agora é o caldo fundidor do Partido Popular Europeu que junta PSD e CDS.
Francisco Louçã, Público (sem link)

No espaço europeu, e noutras regiões, a desintegração da democracia é, com nuances, um processo em aceleração.
(…)
A coligação de direita (PSD/CDS) montou, com múltiplas ajudas, um quadro ficcionado sobre as condições de vida e de trabalho, sobre a situação económica do país, as contas públicas e a dívida, para iludir os portugueses.
(…)
O PS e a sua liderança não sacodem as inevitabilidades do neoliberalismo e alguns mostram clara simpatia por opções e posturas políticas de direita.

Tony está desesperado com a possibilidade de Jeremy Corbyn, da ala esquerda do Partido Trabalhista, vencer as eleições internas do dia 6.
Ana Sá Lopes, i (sem link)

[Os dirigentes da UE] Parece que não possuem capacidade política e intelectual para lidarem com qualquer situação que ultrapasse a mera gestão de orçamentos, quotas, subsídios etc.
José Manuel Oliveira Martins, Público (sem link)

O quadro político em que operamos é influenciado por uma hegemonia do pensamento de direita e por um recuo da social-democracia.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

O “modelo social europeu” foi abandonado pelos partidos socialistas e sociais-democratas, que aceitaram o fundamental das chamadas “reformas estruturais” para a desregulação e privatização das funções do Estado.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

A destruição de capital nos bancos portugueses nos últimos anos já não é astronómica, é astrológica.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

552 mil ganham menos de €419 mensais.
Título do Expresso Economia (sem link)

Como se qualifica um modelo assente em baixos salários, precariedade e reduzida proteção no emprego?
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)

[Funcionários e burocratas europeus] enquanto teoricamente defendem a liberdade e a livre iniciativa, na prática condenam a espontaneidade, a imaginação, a variedade que sempre foram a riqueza da Europa.
José Carlos Alexandre, Interior (sem link)

Por vezes, tem-se mesmo a sensação que alguns políticos incompetentes e sem escrúpulos foram indicados para certos cargos governamentais por poderes instalados como objectivo de satisfazer os seus próprios interesses.
Rui Cabral, Jornal do Fundão (sem link)

A esperança é uma qualidade cada vez mais rarefeita e difícil de incutir em quem já está pouco disponível para crer que depois da tempestade venha a bonança imediata.
Editorial, Jornal do Fundão (sem link)

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

FÉRIAS GRANDES…



Numa votação por unanimidade, os colaboradores – agora diz-se assim – deste blog decidiram que as suas férias grandes deste ano irão decorrer de hoje até domingo.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

LIÇÕES DO CRASH DAS BOLSAS CHINESAS



Em linguagem simples, Mariana Mortágua fala das lições que podemos extrair do crash das bolsas chinesas da passada segunda-feira (24/8)

FRASE DO DIA (34)


[Se o Novo Banco for vendido a uma empresa chinesa] será uma péssima notícia porque, ao contrário dos outros países europeus, no nosso caso não se trata de investimento que crie emprego: trata-se de compras de carteiras de acções para dominar empresas privatizadas.
Francisco Louçã, Público

VOTAR PARA ABANDONARMOS O MAU CAMINHO


Com a aproximação do processo eleitoral para as Legislativas 2015, é cada vez maior o receio de uma forte abstenção do eleitorado português. As pessoas não são burras e têm vindo a constatar que o seu voto pouco tem contado para os governantes eleitos, para além de os alcandorar aos cargos do poder. As eleições de 2011 foram o último e mais significativo exemplo da nossa história recente em que os compromissos dos candidatos dos partidos que formaram governo foram imediatamente esquecidos assim que as urnas de voto encerraram. Por outro lado, temos também os recentes acontecimentos que tiveram como centro a chamada crise grega, em que os votos do povo helénico que desejava uma efectiva mudança de políticas no seu país esbarraram no muro ditatorial dos defensores dos interesses do capital financeiro e das grandes empresas internacionais. São bem conhecidos os nomes dos principais protagonistas, mas o que fica na cabeça de grande parte dos portugueses é que, por um motivo ou por outro, a sua vontade expressa através do voto não é respeitada. Daí até abdicarem do direito de votar vai um passo.
É tarefa dos mais politicamente conscientes motivar os nossos concidadãos no sentido de que a sua abstenção no acto eleitoral só favorece os piores políticos e partidos do nosso meio, deixando para trás aqueles que, através de uma luta tenaz, vão oferecendo resistência à acção nefasta dos rostos que em Portugal representam o que há de pior no sistema capitalista.
O texto seguinte constitui um excerto de um excelente artigo de opinião que transcrevemos do Público de hoje e em que o autor (*) enumera uma série de razões (“votar porquê” e “votar para quê”) que devem levar os portugueses a votar no próximo dia 4 de Outubro.
Votar para que depois do pântano do início do novo século e da tanga apregoada por Durão Barroso, possamos agora abandonar o buraco onde caímos. Um buraco para o qual a saída não pode passar pela perda de direitos, e pela competitividade baseada na diminuição da qualidade de vida.
Votar para que possamos sair deste buraco centrando todos os nossos esforços num processo de reindustrialização assente na procura interna mas, igualmente, dirigido para os mercados externos.
Votar para que possamos mudar e iniciar um longo e árduo caminho que nos afaste da periferia da Europa, pois essa é a única forma de quebrar um círculo vicioso que nos remete para uma União a várias velocidades.
Votar porque nos últimos anos emigrámos a nossa ciência e tecnologia. Votar para inverter as condições que criámos para que os nossos cientistas e investigadores tivessem de abandonar a nossa ciência, passando a fazer a ciência dos outros países europeus.
Votar porque precisamos de uma política económica séria, uma economia dirigida ao bem comum, uma economia assente na translação de conhecimento científico, uma economia verde e não uma economia de trabalho precário e dirigida para os ganhos de uma muito pequena minoria.
Votar porque precisamos de um plano público para empreendedores para que haja de facto um financiamento dirigido ao empreendedorismo e não apenas bancos que só financiam a construção e venda de casas, cartões de crédito e empréstimos para consumo.
Votar porque precisamos de promover a nossa soberania através do software, apoiando as empresas nacionais que invistam nessa área hoje central a tudo o que fazemos.
Votar para que possamos alterar as prioridades fiscais do país, tornando a fiscalidade mais preocupada com os cidadãos e em adaptar o IVA ao seu dia-a-dia (e não ao dia-a-dia de quem não vive a vida da classe média e dos cidadãos de menores rendimentos).
Votar porque a recuperação económica passa por aumentar o rendimento disponível dos cidadãos e não pela baixa do IRC das maiores empresas (as quais muitas vezes nem sequer são patriotas na sua domiciliação fiscal nem na sua criação de emprego).
Votar porque a recuperação económica passa também pela recuperação da dignidade económica de um país. Quantos meses, ou anos, necessitaria um trabalhador médio português para atingir o salário recebido em algumas administrações de empresas privadas e públicas portuguesas, ou dos reguladores de diferentes sectores económicos?
Votar porque a enorme desigualdade salarial entre homens e mulheres e entre cargos de topo e os restantes trabalhadores tem de ser reduzida. O preço a pagar por não o fazer será uma recuperação económica em debilidade permanente e a ausência de dignidade em Portugal.
Votar porque não podemos continuar a ter um país em que os riscos de pobreza, e o número de população em pobreza, continuem a aumentar. Precisamos assegurar que não seremos, a breve trecho, um país onde a saúde e a esperança de vida dos cidadãos dependa do local onde se habita, onde se apanha transportes públicos ou de onde se estuda ou trabalha.
Votar porque precisamos de assegurar o financiamento de uma educação e saúde públicas e de assegurar que pequenos e médios empresários não caiam na exclusão social após um desaire económico dos seus investimentos produtivos.
Votar para que seja possível uma mudança assente na justiça social, na dignidade e na soberania dos cidadãos.
(*) Gustavo Cardoso, Professor Catedrático do ISCTE-IUL e investigador

terça-feira, 25 de agosto de 2015

FORUM SOCIALISMO 2015 DE 28 A 30 DE AGOSTO NO PORTO



É já daqui a três dias que se inicia no Porto o Fórum Socialismo 2015.
Mais informação Aqui.

REALIDADE DAS LEIS DE ISRAEL: MULHER PODE SER IMPEDIDA DE SE DIVORCIAR




Filme em cartaz nos cinemas brasileiros retrata martírio de mulher impedida de se divorciar pelas leis de Israel.
Por não haver casamento civil em Israel, apenas os rabinos podem legitimar uma união ou sua dissolução. O divórcio, porém, segundo relata o filme, só é concedido por um tribunal rabínico com a anuência do marido ou quando há acusações muito graves.