sábado, 11 de março de 2017

CITAÇÕES


Pela minha parte, e penso que nisso existe um enorme consenso no país, considero que o espaço universitário tem de ser, necessariamente, o lugar do livre debate e confronto de ideias, da diversidade e do pluralismo.
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Está visto que o modo como o caso foi gerido por esta [Direcção da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova] acabou por ser um tiro no pé.

Neste projecto [da União Europeia] das “várias velocidades” não há um único emprego a criar, nem há protecção contra a pobreza, nem há investimento, nem há educação; pelo contrário, as “várias velocidades” são mesmo contra nós.
Francisco Louçã, Público (sem link)

É verdade que os mais pobres sofreram muito com estes anos de política da troika, mas, como as suas expectativas não eram grandes, ficaram no seu gueto cuidadosamente vigiado pela assistência caritativa a que a politica de direita os remeteu.
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O papel do Estado na criação de um elevador social que  desse [aos pobres] a esperança de sair da pobreza foi travado e eles ficaram ali, onde já estavam, numa redoma social, que a política do Governo PSD-CDS quis acima de tudo manter com receio da agitação social.
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Imaginem o que seria o mundo laboral e a legislação do trabalho se não fosse a resistência sindical, e, mesmo assim, muito perderam com a aplicação mais durável e com maior sucesso e zelo do programa da troika pelo Governo PSD-CDS.
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A direita está a perceber mais depressa do que a esquerda a essência do “trumpismo”.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

Como é que, apesar de tudo, o regime vai subsistindo e ao partidos do sistema vão tendo votações elevadas?
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

O humor, reduzido ao entretenimento dócil e usado como chantagem para não pensarmos no seu conteúdo, e o comércio, que transforma em negócio todas as lutas, são poderosos anestésicos políticos.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

Os humanos estão a tornar-se supérfluos.
António Moniz, Especialista em Sociologia do Trabalho, Expresso (sem link)

O governador contemporizou demasiado com Ricardo Salgado, apesar de todos os indícios de que dispunha para não o fazer.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)

A única boa pergunta é saber se Carlos Costa efectuou um bom trabalho como supervisor do sistema financeiro no tempo que já leva à frente do BP [Banco de Portugal].
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[Carlos Costa] não foi independente do calendário político e ideológico do centro-direita, não foi independente dos banqueiros e não foi nem é independente do BCE [Banco Central Europeu].

A luta das mulheres, mesmo em sociedades onde as premissas jurídicas da igualdade estão formalmente consagradas, não pode ser banalizada e transformada no seu contrário.

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